Pr. Ricardo Raymundo
Leitura: Mateus 18.23-35
“Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: 'Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo'.” (v. 25s)
Pedir perdão, admitir que está errado, isso pode ser terrível. Não é tão difícil admitir uma falta para si mesmo, no íntimo, a sós. Agora, assumir publicamente é complicado. Por exemplo, admitir não ter condições de pagar uma dívida. Da mesma forma, a consciência da impossibilidade de sanar as dívidas contra o próximo ou contra Deus é dolorosa.
Pedir perdão é admitir que não se pode pagar, é humilhar-se. O servo da parábola tinha, como já vimos, uma dívida imensurável em dinheiro. Ele não tinha condições de resgatá-la.As conseqüências disto eram terríveis. Ao perceber isso, ele balbuciou uma promessa ridícula de que iria pagar. Não dá para imaginar uma cena mais humilhante! O rei tem compaixão e lhe perdoa gratuitamente, sem lhe cobrar nada, absolutamente nada!Independentemente do fato deste servo, depois, não ter correspondido a esta generosidade, o que ele experimentou diante do rei é o perdão maravilhoso que Deus concede a todo aquele que lhe pede! O único caminho de recebê-lo é pela confissão, pela admissão de nossa insolvência! Por isto a confissão de pecados é elementar na oração dos discípulos!
Quando a dívida existe em decorrência de traição ou agressão, seja moral ou física contra outrem, qual o valor do reparo? Como se paga? Existe um preço?
Não há nada material que o possa pagar. A saída é pedir perdão.
Oração: Jesus, ajuda-nos a buscar em ti forças para o caminho da confissão!
Paz